Desde o surgimento da eletricidade e com os avanços tecnológicos, a economia mundial tem-se tornado cada vez mais dependente da energia elétrica, sendo esta essencial para o desenvolvimento da grande maioria dos setores. A verdade é que, apesar de ser vastamente utilizada, é ainda difícil armazenar energia elétrica de forma eficiente, bem como efetuar o controlo de qualidade da mesma. Torna-se assim fundamental medir a qualidade da energia elétrica de modo a utilizá-la da forma mais correta e eficiente.

Problemas e Custos

 

Um dos maiores problemas da qualidade da energia elétrica passa pelo facto de certos equipamentos funcionarem de forma incorreta ou estarem mal dimensionados, o que consequentemente pode levar a falhas, interrupção dos processos de produção, e por sua vez pode gerar prejuízos elevados devido a quebras de produção.

 

Algumas perturbações não conduzem à interrupção dos processos, mas podem dar origem a outros custos diretos, tais como a diminuição do rendimento e do tempo de vida útil do equipamento. Os custos que advêm da qualidade da energia elétrica podem ser avaliados em três tipos:

 

Custos diretos – associados à perturbação da qualidade da energia elétrica, incluindo avarias de equipamento, perdas de produção e de matéria-prima, custos de mão-de-obra durante o período não produtivo (acções de manutenção) e os restantes custos inerentes à reinicialização do processo.

 

Custos indiretos – associados ao incumprimento de prazos de entrega, conduzindo a uma degradação da imagem de mercado.

 

Prejuízos não materiais – associado a incómodos e não a prejuízos financeiros. Por exemplo, a privação de sistemas informáticos por interrupção de alimentação de energia eléctrica, geralmente, não implica prejuízos financeiros, mas pode provocar incómodos significativos.

Auditorias à qualidade da energia elétrica

 

Uma auditoria deve ter como objetivo identificar os problemas de qualidade da energia elétrica e a sua origem. Depois de caracterizados os problemas e as suas origens, mais fácil será a identificação de possíveis soluções.

 

Identificação da situação – fase de obtenção de toda a informação sobre os problemas verificados (tipo de equipamento afetado; problemas verificados no equipamento; início dos problemas; frequência de ocorrência do problema; alterações recentes às instalações).

 

Recolha de dados – fase de definição da metodologia a seguir para a identificação do problema. O primeiro passo passa por uma inspeção visual à instalação elétrica. Neste procedimento deve verificar-se se não existem problemas nas ligações de condutores, se não existem condutores degradados, se as terras estão devidamente ligadas e se os componentes do sistema elétrico (condutores, proteções, transformadores, etc.) são adequados à função executada. Não sendo possível identificar o problema através de inspeção visual, deve proceder-se à monitorização da alimentação do equipamento afetado e da forma como este é utilizado. Para a recolha de dados podem ser utilizados diversos tipos de equipamento disponíveis no mercado. Um critério fundamental para escolha do equipamento é a sensibilidade do equipamento afetado pelos problemas de qualidade da energia elétrica.

 

Análise dos dados recolhidos – fase de identificação dos problemas e avaliação das respetivas causas, com base nos dados recolhidos.

 

Proposta de solução – fase de consideração de todas as soluções economicamente viáveis, com o respectivo cálculo do investimento e tempo de retorno associado, para que o responsável pelas instalações opte por uma das soluções.

O papel da TecnoVeritas

 

A TecnoVeritas dedicou-se, desde o início da sua atividade, à prestação de serviços de inspeção, metrologia e análise da qualidade da corrente eléctrica. A aferição da qualidade da energia elétrica faz parte do vasto leque de os serviços de inspeção e metrologia. Qualquer que seja o problema da sua instalação, estamos disponíveis para o ajudar a resolver.